Inconsistências na fiscalização e na metodologia podem levar à geração de “créditos podres”, um dos grandes desafios do mercado
Desde o início de uma discussão mais contundente sobre a importância de as empresas adotarem medidas rumo à descarbonização, o mercado de créditos de carbono tem crescido exponencialmente. Essa medida começou a ganhar corpo desde a assinatura do Acordo de Paris, tratado internacional sobre mudanças climáticas, adotado em 2015, que prevê a redução das emissões de gases de efeito estufa limitando o aumento da temperatura global a níveis bem abaixo de 2 graus celsius em relação aos níveis pré-industriais. Além disso, foi potencializada recentemente com a pandemia da covid-19 que trouxe à tona a importância crucial de implementação de ações mais objetivas sobre o desenvolvimento sustentável.
Complementarmente às ações e aos esforços para reduções de emissões de gases de efeito estufa, o mecanismo de créditos é considerado parte fundamental na jornada de descarbonização que o mundo tanto almeja. Nesse cenário, o Brasil tem um papel de protagonista.
By Nelmara Arbex e Felipe Salgado via Exame