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Arquitetos Voluntários lançam Missão Reconstrução RS para recuperar creches, escolas e abrigos atingidos pelas enchentes

Seis instituições que atendem mais de 1,2 mil crianças já estão sendo beneficiadas pelas ações do grupo

Associação que reúne mais de 130 profissionais multidisciplinares, a Arquitetos Voluntários está lançando a Missão Reconstrução RS, uma iniciativa voltada à recuperação de creches, escolas infantis e abrigos permanentes não governamentais localizados em áreas impactadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Juntas, as primeiras seis instituições selecionadas para serem revitalizadas – cinco escolas infantis de Porto Alegre e uma ONG de Taquara, no Vale do Paranhana – atendem mais de 1,2 mil crianças. “Estamos trabalhando para criar ambientes mais seguros e acolhedores, transformando esses espaços que foram danificados pelas enchentes em refúgios de esperança”, destaca a arquiteta e diretora operacional dos Arquitetos Voluntários, Bianca Russo.

Em Porto Alegre, o grupo já está atuando na Escola Marista Menino Jesus (bairro Floresta), no Centro de Educação São Vicente de Paulo (São Geraldo) e nas Escolas de Educação Infantil Vitória (Humaitá), Mário Frigo (Farrapos) e Nossa Senhora dos Navegantes (São Geraldo). Em Taquara, o grupo trabalha na revitalização da sede da ONG Vida Breve, que oferece oficinas de arte, cultura e educação para crianças e jovens. A recuperação dos espaços inclui diversas ações, como pintura, troca de pisos e revestimentos, melhorias nos sistemas de iluminação, além da instalação de novos móveis e equipamentos. Essas medidas visam criar ambientes renovados e mais confortáveis para todos.

Trabalho especializado

O trabalho é realizado de forma voluntária, financiado por doações direcionadas exclusivamente para a reconstrução das escolas, creches e abrigos. Além de Porto Alegre, as operações se concentram nas regiões Metropolitana, Serra e dos Vales. A seleção dos locais que serão revitalizados é conduzida pelo Grupo de Mapeamento dos Arquitetos Voluntários, que inicialmente identifica se os empreendimentos estão em áreas suscetíveis a novas inundações e, em um segundo momento, faz uma análise, in loco, para verificar a viabilidade da intervenção.

Os critérios de seleção incluem estar fora de áreas de proteção permanente, possuir documentação regularizada, ter sido afetado pelas enchentes e não apresentar comprometimento estrutural. “Vamos juntos ajudar a reconstruir o Rio Grande do Sul. Cada gesto de solidariedade faz a diferença e nos enche de esperança. Vamos transformar essa dor em ação”, afirma a arquiteta e urbanista Monique Fontes, diretora de comunicação do grupo.

Instituições que atendam a esses critérios podem contatar os Arquitetos Voluntários pelo e-mail, fone, etc.

Sobre os Arquitetos Voluntários

O coletivo Arquitetos Voluntários foi criado por sete arquitetos, em 2020, com o objetivo de construir espaços de acolhimento e descompressão destinados aos profissionais da linha de frente do combate à Covid-19. Durante a pandemia, o projeto arrecadou R$ 4,5 milhões em doações de insumos que beneficiaram mais de 22 mil profissionais da saúde em Porto Alegre, na Região Metropolitana, na Serra e em São Paulo. Mais de 300 empresas apoiaram a iniciativa, contribuindo com recursos financeiros, produtos, materiais e mão de obra.

Diante da catástrofe climática que devastou o Rio Grande do Sul em maio de 2024, o grupo retomou as ações por meio da Missão Reconstrução RS. Nesta nova etapa de atuação, o foco dos Arquitetos Voluntários está na reforma de creches, escolas infantis e abrigos permanentes não governamentais atingidos pelas enchentes. Atualmente, o coletivo conta com mais de 130 voluntários multidisciplinares e desenvolve suas atividades com recursos provenientes de doações de pessoas físicas e empresas.

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Via Arquitetos Voluntários

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