‘Ganha-ganha’: Magazine Luiza espera ‘boom’ de vendas em parceria com AliExpress; veja as projeções de Trajano

A parceira entre o Magazine Luiza (MGLU3) e a plataforma de marketplace chinesa AliExpress está alinhada com a estratégia da companhia brasileira de diversificação de categorias e aumento de frequência de compras, disse o CEO, Frederico Trajano, em coletiva de imprensa.
O acordo prevê que a empresa chinesa passe a vender como seller do marketplace do Magalu (3P), enquanto a varejista brasileira oferece produtos do estoque próprio (1P) na plataforma do grupo Alibaba.
A AliExpress disponibilizará itens da linha “choice“, um serviço de compras premium, incluindo produtos com o melhor custo-benefício e velocidade de entrega.
Além disso, os produtos serão importados por meio do programa Remessa Conforme — o que, segundo o CEO, implica a cobrança de impostos. “Vai ser feito conforme todas as leis do Programa Remessa Conforme e também com as novas taxas que foram recentemente a aprovadas”, disse.
No caso dos produtos do Magazine Luiza que serão vendidos na plataforma do AliExpress, serão oferecidos, inicialmente, itens das categorias de bens duráveis, com capilaridade logística e multicanalidade.
Segundo Trajano, a parceria é importante para consolidar a posição do Magazine Luiza no 1P (venda direta para o consumidor final) no Brasil.
“A venda do 1P na plataforma do AliExpress é importante para consolidar nossa liderança absoluta no e-commerce brasileiro. O Magalu é de longe o maior player de 1P no e-commerce brasileiro”, disse.
Além disso, deve potencializar o fluxo de vendas. “A oportunidade é muito significativa para o aumento das vendas no nosso canal digital. É muito estratégica para gente do ponto de vista de aumento de frequência de compras e complemento de sortimento de diversificação de categorias”, afirmou.
“As duas empresas são muito focadas em crescimento, mas também em geração de resultados sustentáveis. E a beleza dessa parceria está no ‘ganha-ganha’. Uma parceria tão complementar que ficou bom para as duas partes”, disse.
Por Giovana Leal via Money Times