As bases da companhia em Foz do Iguaçu, no Paraná, e em Navegantes, em Santa Catarina, são os mais recentes terminais a adotar o APU Zero – iniciativa que reduz o uso de querosene das aeronaves em solo em mais de 70%
A Azul Linhas Aéreas, em parceria com o Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu/Cataratas, no Paraná, e o Aeroporto Internacional de Navegantes – Ministro Victor Konder, em Santa Catarina, iniciou a aplicação de um conjunto de ações para minimizar o uso do APU durante o embarque e desembarque dos voos da companhia. Com essa medida, dois dos mais relevantes aeroportos do Sul do país passam a fazer parte do grupo de 20 bases que contribuem para a diminuição de até 73% no consumo de querosene das aeronaves enquanto estão em solo.
O Auxiliary Power Unit (APU), ou Unidade Auxiliar de Energia, é um motor auxiliar localizado na cauda de alguns aviões, utilizado para manter os sistemas operacionais quando a aeronave está em solo. Graças ao programa e ao apoio dos aeroportos, os voos da Azul, ao aterrissarem, são prontamente conectados a uma fonte externa de energia elétrica e ar-condicionado, proporcionando conforto aos Clientes durante o embarque e desembarque, sem a necessidade de acionar o APU e consumir combustível.
O APU Zero, que já completa dois anos, teve o Aeroporto de Viracopos (VCP), em Campinas (SP), como pioneiro em abril de 2022.
Nesses dois anos de operação, a Azul economizou 50 milhões de litros de QAV (Querosene de Aviação), o equivalente a 20 mil voos entre os aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ). O programa também contribuiu para a redução de 128 mil toneladas de CO2, desempenhando um papel crucial na preservação ambiental e na mitigação das mudanças climáticas. Essa diminuição corresponde à absorção de CO2 por cerca de 5,8 bilhões de árvores em um ano.
Por Luiz Fara Monteiro via Notícias R7