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Etanol brasileiro para uso como combustível de aviação sustentável

EUA lançam primeira usina com combustível de aviação sustentável e mercado brasileiro poderá ser fornecedor

Embora os Estados Unidas consigam produzir seu próprio etanol através do milho, os investidores americanos estão interessados em trazer o Etanol brasileiro, vindo da cana-de-açúcar para a produção comercial do combustível. Além da melhor qualidade do produto brasileiro que pode ser explorado em maior quantidade, o fato das maiores usinas brasileiras já estarem certificadas para produzir matéria-prima para o combustível de aviação sustentável (SAF). Através do certificado, essas usinas passam a atender aos padrões internacionais de produção, o que acabou sendo um interessante chamariz para que os americanos olhassem com bons olhos o etanol nacional.

Entre as usinas certificadas, a São Martinho espera ser a primeira a fechar negócio e abastecer os EUA. A empresa conseguiu o certificado de padrão Corsia, que é globalmente aceito e possui o registro da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA).

Porém, na cola para conquistar os americanos, outras grandes nacionais como a Raízen, BP Bunge Bioenergia e usinas ligadas à Copersucar também possuem o certificado Corsia que só é conseguida a partir de empresas que conseguem provar que a produção é feita com emissões baixas e que não contribuem para o desmatamento.

A produção mundial de SAF com base no etanol é de cerca de 9 bilhões de litros por ano de biocombustível até 2030, segundo estimativa da Raízen. Esse valor é o equivalente a um terço de toda a produção de etanol do Brasil. Porém, o vice-presidente da Raízen, joint venture entre a Cosan e a Shell, Paulo Neves, a empresa está segura de que conseguirá atender os Estados Unidos sem deixar o Brasil defasado.

Leia a reportagem na íntegra

Por Guilherme Cosenza via Correio da Manhã

 

 

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